Apêndice E | Informações necessárias para o estudo das interferências CA: Empresas de energia elétrica


Dados da faixa de servidão: posição dos condutores e faseamento

  1. Mapa da faixa. Forneça os mapas da faixa, indicando detalhadamente o roteamento da linha de transmissão, a altura dos condutores e a posição das estruturas para todos os circuitos paralelos à linha-vítima (incluindo as fontes de alimentação e os pontos de derivação desta linha) mesmo que por uma curta distância. Nos locais onde a linha de transmissão e a linha-vítima se afastam, informe as posições relativas das duas linhas até um ponto em que elas estejam a cerca de 2 km de distância.
  2. Transposições de fase. Especifique a localização de todas as transposições de fases, assim como a configuração de todos os condutores cujas posições mudem devido às transposições: forneça informações suficientes para permitir a modelagem tridimensional de todos os condutores ao longo de cada transposição.
  3. Corte transversal das linhas. Forneça os cortes transversais típicos da linha de transmissão da faixa de servidão com:
    1. Fases e circuitos identificados;
    2. Espaçamentos e alturas dos condutores aéreos (na estrutura e no meio do vão) claramente indicados. Inclua os cabos para-raios.
  4. Localização das subestações remotas. Para todos os circuitos dentro da faixa de servidão, mesmo em uma curta distância paralela, especifique a distância entre o ponto onde eles deixam a faixa e a subestação à qual eles estão conectados, fora da faixa. Indique também quantas estruturas estão nesse caminho.
  5. Aterramento das estruturas. Para todos os circuitos, indique o tipo de base das estruturas de apoio: forneça uma descrição detalhada que inclua as dimensões da base e de quaisquer condutores de aterramento associados, incluindo vergalhões em fundações de concreto. Indique também a distância entre as bases de uma estrutura, se ela tiver mais de uma, como as torres treliçadas.
  6. Âncoras de estaiamento. Indique onde há âncoras de estaiamento eletricamente contínuas a cabos para-raios ou condutores neutros, ou seja, cabos estais sem isolamento ligados aos cabos para-raios ou neutros no topo da torre.
  7. Contrapesos. Indique o posicionamento, comprimento e diâmetro do condutor de todos os contrapesos enterrados existentes ou outras redes de condutores que estejam dentro ou perto da faixa de servidão comum.
  8. Sistemas de aterramento de subestações e de usinas elétricas próximas. A partir da linha-vítima, forneça desenhos dos sistemas de aterramento de qualquer subestação num raio equivalente a 5 vezes o tamanho da subestação (ou seja, para uma subestação de 30 m x 25 m, forneça um esboço se a subestação estiver dentro de 5 x 30 m = 150 m da linha-vítima) ou de usinas elétricas (incluindo subestações) que sejam alimentadas pela linha-vítima.
  9. Diagramas unifilares. Forneça diagramas unifilares mostrando as redes associadas a todos os circuitos presentes na faixa de servidão.

Características dos condutores

Especifique em detalhes o tipo de condutor de todas as fases e do para-raios de todos os circuitos na faixa de servidão. Se o contrapeso for longo, inclua-o também.


Resistências de aterramento

  1. Resistências de aterramento das estruturas. Forneça, se disponível, uma listagem das resistências de aterramento de todas as estruturas da linha de transmissão da faixa de servidão e de todas as estruturas num raio de 2 km a partir do ponto em que um circuito sai dessa faixa. Se essa lista de medições não estiver disponível, forneça os valores típicos.
  2. Resistências de aterramento das subestações. Forneça uma listagem dos valores de resistência de aterramento medidos em todas as subestações conectadas aos circuitos existentes no corredor.
  3. Conexões com cabos para-raios. Para todos os circuitos, indique se os cabos neutros ou para-raios são eletricamente contínuos às estruturas que os suportam e às subestações onde eles terminam. Forneça a classificação pelo Nível Básico de Isolamento (NBI, Basic Insulation Level – BIL) dos isoladores dos cabos para-raios, se houver. Indique quais estruturas estão ligadas a esses cabos e a localização das descontinuidades.

Dados da corrente de falta

  1. Contribuições da corrente de falta. Forneça as contribuições da corrente de falta fase-terra (magnitude e ângulo) de ambos os lados do circuito sob falta e em todas as outras linhas de transmissão ou circuitos da faixa de servidão, mesmo aqueles cuja exposição paralela à linha-vítima seja curta ou esteja longe da localização da falta, além em todos os circuitos conectados a subestações/instalações alimentadas pela linha-vítima, para as seguintes localizações de falta:

    Em intervalos de aproximadamente 10% do comprimento da faixa de servidão em cada um dos circuitos presentes nela. Para circuitos com apenas uma curta exposição paralela à linha-vítima, é necessário pelo menos uma falta. Certifique-se de incluir dados para uma falta ocorrida em qualquer subestação que exista dentro da faixa de servidão.

    A impressão gerada por um software de curto-circuito típico pode ser muito útil se um número suficiente de nós tiver sido definido para incluir todos os circuitos de interesse para cada localização de falta. Se possível, forneça as correntes em todas as fases (incluindo as que não estão em condição de falta), em amperes.

  2. Resistividade do solo. Indique o valor da resistividade do solo assumido nos cálculos dos parâmetros de linha usados para obter a corrente de falta.
  3. Expansão futura. Indique para qual período os valores atuais de falta são válidos e qual o aumento percentual que pode ser esperado no futuro.
  4. Duração da falta: Tempos de eliminação primários e secundários de faltas para todos os circuitos com dados de corrente de falta. Informe também os detalhes do religamento automático, se houver. any.
  5. Relação X/R. Forneça uma relação X/R subtransitória para cada falta.
  6. Tipo de falta. As contribuições da corrente de falta foram determinadas considerando-se uma falta severa? Se a resposta é não, explique.

Dados da corrente de carga

Para todos os circuitos dentro da faixa de servidão, mesmo aqueles com uma curta exposição paralela à tubulação, indique o seguinte:

  1. Tensão de alimentação fase-fase.
  2. Magnitude e ângulo do pico de carga presente e futuro (definido) e fluxo de carga de emergência. Indique se as correntes máximas de carga em um circuito coincidem necessariamente com as correntes de carga pequenas (ou grandes) que ocorrem em outro(s) circuito(s); ou seja, existe alguma correlação entre as magnitudes e ângulos das correntes de carga em diferentes circuitos?
  3. Que aumento percentual pode ser esperado no futuro para os valores fornecidos no item 2?
  4. Desequilíbrio máximo de carga para cada circuito.
  5. Correntes harmônicas máximas para cada circuito, se aplicável.

Frequência do sistema

Indique a frequência de operação do sistema de energia (por exemplo, 50 Hz, 60 Hz ou outra).

Usinas elétricas alimentadas pela linha-vítima

Para cada usina elétrica alimentada por cada duto em estudo, forneça as seguintes informações, semelhantes às solicitadas para as linhas elétricas paralelas ao duto:

  1. Mapa geográfico, em escala, mostrando todos os circuitos conectados à usina/subestação à qual eles estão conectados no extremo oposto.
  2. Cortes transversais de todos os circuitos de linhas de energia conectados a essas usinas/subestações.
  3. Diagramas unifilares de todos os circuitos associados às usinas/subestações.
  4. Características dos condutores e cabos para-raios aéreos de todos os circuitos.
  5. Resistências de aterramento das estruturas e comprimento dos vãos ao longo de todos os circuitos.
  6. Impedâncias de aterramento da usina/subestação (nos dois terminais de cada circuito de linha de transmissão).
  7. Informações detalhadas do aterramento da usina/subestação (plano e especificações) à qual o duto se conecta.
  8. Desenho da planta da usina, mostrando e identificando todos os circuitos de linha de energia que entram nela.
  9. Fluxos de corrente em todos os circuitos conectados à usina/subestação e em todos os circuitos paralelos à tubulação, durante faltas fase-terra que ocorrem na usina/subestação e em intervalos de 10% ao longo de cada circuito conectado a ela.

Contato

Forneça o nome, e-mail, número de telefone e fax de um especialista que possa esclarecer dúvidas relacionadas aos dados fornecidos.